Dica 1 – Falar em voz alta

Foto por Andrea Piacquadio em Pexels.com

Eu começo o episódio de hoje convidando você a visitar o meu blog – labvozes.com. Na última quinta eu postei um texto que chamei de “ler em voz alta”. Recomendo.

Sim, eu recomendo, mas, repito: o título é justamente este: ‘Ler em voz alta: recomendo”. Não é porque o texto é meu, mas ele está incrível! Vale a leitura. Já disse que recomendo?

Bem, a ideia era essa: como sempre, gravar o texto em áudio, colocar uma trilha, transformá-lo em podcast e usá-lo para divulgar minhas mentorias de escrita pessoal e profissional.

Só que isso não poderia ficar assim; não mais! O assunto que eu trato ali naquele texto, a leitura em voz alta, é muito, muito importante para ser limitado a um texto – ainda que fosse emocionado e poético! Um texto relativamente longo que poucas pessoas o leriam e, só com muita, muita sorte, o ouviriam. Todo este tempo eu estava sendo egoísta, pois que apenas contava a minha experiência (a minha história) com a leitura em voz alta. Todo este tempo eu estava sendo vaidosa, pois que eu mesma me adoro ouvir contando histórias em voz alta.

Quem me conhece das mentorias sabe que eu sempre tenho uma história pra contar. E que ela sempre aparece nas minhas aulas. Mas sabe também que elas, as histórias que eu levo, não são as aulas. Elas ilustram, dão cor, exemplificam um conteúdo, mas são, sobretudo, a ‘cereja do bolo”.

Comecei então a pensar sobre o que havia ali naquele texto que valeria a pena ser dado como dica na minha Mentoria. E que talvez, sabendo disse, levasse as pessoas a ler o texto.

Não foi difícil identificar qual deveria ser a dica. Lá vai: Leia em voz alta. Recomendo.

Como assim? Para quê? Em que isso pode me ajudar a escrever? Ficar falando em voz alta por aí vai potencializar minha escrita? Faz tempo que não faço isso… Duvido…

Ah, agora você vai me escutar:

A leitura em voz alta se perdeu lá na infância. Duvida?

Escuta só:

Quando foi a última vez que você leu um livro, uma história para o seu filho?

Quando foi que alguém pegou um livro da estante e leu para você? Inteirinho. Por noites e noites seguidas…

Quando foi que você levantou a mão no meio da aula, para ler algo que escreveu, se oferecendo?

É. A leitura em voz alta ficou lá na infância, não é mesmo?

Mas o que a gente ganha com a leitura em voz alta?

Muito. Quando a gente fala em voz alta, a gente se encontra com a gente mesmo.

Pois bem. A dica de hoje é:

Escreva, e depois leia o que escreveu em voz alta. Grave-se, ouça-se. Interprete! Declame! Experimente pontuações, modulações, sorrisos, tristezas…

Quer tentar agora mesmo? Escreva uma frase, um parágrafo… Grave-se uma, duas, três vezes… Escute a sua voz…Quando você achar que tiver tido um encontro da sua voz com você mesmo, então é hora de voltar a o texto. E reescrevê-lo… Para mais uma vez, l~e-lo em voz alta.

Talvez você me diga… Mas me faltam ideias?

Sério? Então fale. Grave. E depois transcreva.

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